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NÃO CONFUNDA COACHING COM OUTRAS PRÁTICAS
No mercado existem outras práticas que, constantemente, são comparadas com o processo de coaching. As distinções entre coaching e outros métodos não têm como objetivo ressaltar um procedimento em detrimento de outro. Elas servem apenas para orientar a atuação do coach e fornecer subsídios para que ele possa esclarecer possíveis dúvidas de seus clientes.
COACHING NÃO É PSICOTERAPIA
O coaching possui um corpo de conhecimento multidisciplinar que reúne conceitos de ciências do comportamento, filosofia, desenvolvimento e aprendizado de adultos, teoria dos sistemas, bem como ciências organizacionais e liderança. Embora não seja terapia, ele incorpora em suas técnicas e ferramentas alguns conceitos da psicologia cognitiva, comportamental, social, humanista, entre outras, que se alinham com seus objetivos e sua filosofia. Muitos psicólogos e terapeutas buscam a formação em coaching para ampliar seu repertório de ferramentas e de abordagens.
A psicoterapia só pode ser exercida por profissionais formados por faculdades de psicologia; já o coach pode ser oriundo de qualquer ramo de atividade ou de qualquer área do conhecimento. Os principais requisitos para que ele possa atuar com sucesso são fazer uma formação em coaching confiável e de boa qualidade e nutrir real interesse pelo aspecto humano, especialmente pelas relações entre as pessoas.
Tanto o coaching quanto a psicoterapia visam ao desenvolvimento humano, porém um dos aspectos em que mais diferem é como cada processo ocorre. Enquanto a psicoterapia considera toda a complexidade da vida do indivíduo e se propõe a tratar e a curar por meio de práticas psicológicas, o coaching é totalmente orientado à ação, à aplicação imediata, com foco no aumento de performance na vida e na carreira por meio das ferramentas de coaching.
COACHING NÃO É ACONSELHAMENTO, MENTORIA OU CONSULTORIA
O coaching é, por vezes, comparado a aconselhamento, mentoring ou consultoria, mas essa é uma noção equivocada. Um consultor é um especialista em certa área. Ele é contratado para dar recomendações e apontar soluções.
Já o mentor costuma ser um funcionário mais velho, geralmente um gerente, diretor ou supervisor, que se vale de sua experiência para acompanhar, aconselhar e treinar funcionários mais jovens, em uma relação semelhante à de mestre e discípulo.
O aconselhamento (ou counseling) designa um conjunto de práticas diversas, incluindo orientar, ajudar, informar, amparar e tratar. E como o próprio nome diz, inclui também o ato de aconselhar.
O coach, por sua vez, não dá conselhos, não fornece suas próprias soluções ao coachee e nem estabelece com o cliente uma relação de mentor. O coach desenvolve um processo — o coaching — embasado em metodologias e técnicas específicas e validadas, que leva o coachee a encontrar e a implementar suas próprias soluções.
COACHING NÃO É AUTOAJUDA
No coaching, conceitos como satisfação, felicidade, realização, qualidade de vida e sucesso aparecem com frequência. Como esse vocabulário é amplamente utilizado pela literatura de autoajuda, há quem confunda uma prática com a outra. Contudo, essa relação não existe. Veja por quê:
O que comumente chamamos de autoajuda não constitui um corpo consolidado e cientificamente validado de conhecimento e prática. O rótulo de “autoajuda” costuma ser aplicado a autores com diferentes backgrounds e formações, que desenvolvem suas próprias fórmulas por meio das quais, supostamente, os indivíduos irão atingir determinados fins – por exemplo: enriquecer, ter sucesso, ser mais feliz, viver melhor, etc.
O coaching, ao contrário, possui um corpo consolidado e cientificamente validado de conhecimento e prática.
O coaching não utiliza “fórmulas” – utiliza metodologias, técnicas e conceitos testados e comprovados por meio de pesquisas.
O coach não promete resultados milagrosos. Ele desafia o cliente a descobrir e a utilizar ao máximo o seu potencial – e, ao fazer isso, o coachee atinge resultados que podem até mesmo superar suas próprias expectativas.